As coisas perdem o sentido num alvoroçar de sentimentos,
Se perdem cores. Se perdem sabores. Se perdem os tempos.
Tudo gira ao redor. E a vida passa despercebida.
Brincamos de sermos um. De sermos nós. De sermos vida.
As palavras encontram rumos desencontrados, despertam
mundos desacordados e voltam ao fundo de nós dois.
Sem medo, sem segredo, sem temor. Nos vemos através
da distancia. Sem receio, em desvaneio, sem pudor.
Nos tocamos sem uso do tato. Sentimos reações de toques
imediatos. No delirar da pele quente, quando o tom da
voz envolve a gente, no ápice da situação. Falamos de
sonhos e De mudanças. De amor... De sabor... De emoção.
As coisas passam rápido do lado de fora do convés,
e o mundo parece pequeno agora, abaixo dos nossos pés.
Dominamos espaços, navegamos abraços, e sabemos voltar.
Vês a vida em meus olhos, e em teus olhos á posso achar.
Falo agora dos encontros que em parte tivemos,
de momentos que só nós sabemos; foi pura emoção.
Das emoções puras que foram realidades completamente,
de tantas coisas dentro da gente... [na imaginação].
Brigada pelos comentários no meu blog!
ResponderExcluirTeus poemas são bastante líricos, deves ser sensível, o que é uma qualidade hoje em dia apesar de seu ônus.
Beijos!
OK! Obg. pelos comentarios também! Lembrei desse poema:
ResponderExcluir"O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente,
Que chega a finger que é dor
A dor que deveras sente,
E os que leem o que escreve
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve
E sim as que ele não tem...
...E assim nas calhas de rodas,
gira o entreter da razão,
desse comboio de cordas que se chama coração."
(Fernando Pessoa)
...Todo poeta é sensivel, pois sente com intensidade, fala de dores proprias que são dos outros e fala de dores ou alegrias dos outros que são também suas...
Somos sensiveis, e o preço disso é pago com prazer...Abraço, muita paz, sabedoria, amor e sucesso pra vc!!!