quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Momentos.


Algumas coisas na vida nunca perdem a magia: 
Uma manhã ensolarada, disposição à beira da 
estrada, um domingo sem fazer nada e um 
finzinho de tarde fria...

Algumas coisas na vida sempre serão utopia:
Um sorriso permanente, um eterno amor 
displicente, uma perfeita paixão inocente 
e uma insubstituível e eterna alegria...

Não há nada na vida como viver!
Simplesmente, viver! Cada momento, cada fase, 
sem pular estação, sem fingir, sem parar, 
sendo cem por cento racional e totalmente emoção...

Não deixar ninguém me roubar de mim, me levar de mim 
por caminhos que não escolhi, nem buscar atalhos que
subjuguem os retalhos que de mim sobraram. Mas ser pó
como sou, pétala de flor, das que de mim soltaram...

Ser displicente, ser vida, ser só. Não um "só" 
inconsequente, nem ser "só" indiferente, mas estar só 
dentro da gente, dando cambalhotas de satisfação, 
sendo só o que o meu sol plantar; iluminação.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Que és?



És epidemia lançada ao vento,
rasgada aos quatro cantos de mim,
vulneravelmente consolida...
És epidemia. És minha grafia,
tinta em cetim.
És pestilência na carne magrela.
És mistura de aquarela.
És tintura. Fissura. Pantera...
És sorriso latente depois de lagrimas,
das lagrimas que de mim não soltaram.
És o verso que ao averso se faz entender.
És marca perfeita. A revolta que espreita
o músculo cardíaco. O meu não querer.
És indefinição. De mim, és revés!
Quem é minha morte.... e minha sorte?
[...] Tu és.