segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Que és?



És epidemia lançada ao vento,
rasgada aos quatro cantos de mim,
vulneravelmente consolida...
És epidemia. És minha grafia,
tinta em cetim.
És pestilência na carne magrela.
És mistura de aquarela.
És tintura. Fissura. Pantera...
És sorriso latente depois de lagrimas,
das lagrimas que de mim não soltaram.
És o verso que ao averso se faz entender.
És marca perfeita. A revolta que espreita
o músculo cardíaco. O meu não querer.
És indefinição. De mim, és revés!
Quem é minha morte.... e minha sorte?
[...] Tu és.

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