Que brisa é essa que mareja
dos olhos rasos da menina de
sonhos puros que meus olhos
deseja?
Que brisa é essa
Que lhe feri o peito?
Que lhe mirra o jeito?
Que lhe mareja?
Que brisa é essa que
tras o peito para a retina,
e exibe o coração nos olhos
tristes desse meigo olhar?
Eis que sei a densidade de
tal brisa, e também a origem
de tal dor.
A brisa na verdade é saudade.
E saudade, com certeza; do meu amor.