quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu, você e a canção.


Uma canção gemeu baixinho no rádio. Eu acordei
Tinha notas que lembravam o nosso amor. Eu te lembrei
Chovia fino por trás da janela. Eu recordei
Imaginei a tua face tão bela. Eu te amei
A canção falava de saudade, e eu confesso na verdade,
que no fim dela; Eu chorei.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um minuto.


O tempo se dissolve na pura ânsia,
As palavras bailam no tímido vocábulo da ausência,
A saudade se envolve no profundo rasgo da essência,
E as lembranças choram forte a distancia.

A insegurança definha ao lado da vaidade,
A memória costura pontos de ternura,
As lagrimas se misturam com a loucura,
Se carpindo em prantos na saudade.

O medo de perder a quem se ama dói fundo,
O medo da partida é o maior do mundo,
E transforma o temor em um sofrer assassino e  dissoluto.

Quando se ama completamente... de verdade,
Se perde a noção de instante e eternidade,
Toda a distancia é saudade, ainda que seja; um minuto.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Essência.




Existem coisas na vida que nunca terão explicações.
E existem saudades, que nunca serão sanadas.
As vezes sinto que não vou crescer o suficiente
para ser completo e pleno. E sei que nunca mais,
serei aquele menino vestido de vento e chuva,
fantasiado de sol, e perfumado de lua.
As coisas mudaram. Tudo muda... Sempre muda.
Agora a moda é; terno de concreto, sapatos metálicos,
cintas digitais, cadernos virtuais, óculos em HD
e lazer em 3D. As coisas sempre mudam...
Mas, ainda sinto o cheiro de terra molhada
no quintal da minha memória.
Cria-se tecnologias, do Macro ao Nano, do Analógico
ao Touch Screen, do Mega ao Téra,
e as nossas palavras são ditas em código Binário.
Mas eu ainda vivo no mundo imaginário,
desenhado na minha memória.
O tempo passou rasgando calendários, mas o tempo
foi regente da nossa historia.
Tudo mudou... as coisas lá fora, mudaram...
Mas, eu ainda estou aqui, dentro de mim.
O mundo vê a vida em resolução de 1080Megapixels.
Eu porém, ainda te amo em preto e branco.
O nosso amor, resiste ao tempo, ele não muda,
ainda somos crianças brincando na chuva,
sonhado em amar e sermos felizes, antes que a tempestade acabe. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Nosso canto.



Tenho reservas dentro de mim,
Num canto guardado que não maculei,
Num canto que em segredo, eu decorei,
Que é do meu amor, e também é meu enfim.

Pintei o nosso canto em uma tela,
Uma bíblia sobre a mesa, e uma luz acesa,
Orações de fé, de joelhos, e de certeza,
E no meio de tanta leveza, o lindo sorriso dela.

Pintei o nosso canto em uma tela...
Nunca ví, e nem imaginei coisa tão bela...
Tão bela, quanto o canto de sua voz.

Planejei esse lugar pensando em você,
Pra conservar puro o nosso prazer (...)
Para ter Deus, habitando entre nós.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Eu quero poemas outra vez.




Eu quero poemas outra vez, ao acordar em teus braços
e sentir que o tempo parou... e que paramos nele.
Eu quero manhãs de sol, e o sol do teu sorriso
ao me iluminar, e a todo o espaço do lugar... do amor
que a gente teve.


Eu quero a liberdade de amar o teu olhar,
de poder te tocar, e me perder em tua pele.


Eu quero poemas outra vez, depois de uma tarde de chuva
sentado na varanda ao som da nossa canção de amor.
Eu quero ver a juventude partir, dando espaço para as
lembranças que farão morada nos nossos desejos.
Eu quero na boca o beijo, que a gente nunca beijou.


Eu quero olhar teus olhos claros, num sorrir profundo
e raro, que só nós podemos ousar.


Eu quero poemas outra vez, e te acordar depois de um
pesadelo, pra te fazer dormir afagando teus cabelos.
Eu quero poemas outra vez, e dizer no meio da tua
euforia; que te amo, com simplicidade.
Eu quero poemas outra vez. Eu quero a nossa vontade.


Eu quero te colocar uma flor por trás da orelha,
numa tarde sombria ao passear pelo jardim.


Eu quero poemas outra vez. Eu quero pensar em você
e outra vez lembrar de mim.
Quero ser a carta de amor que não te mandei, e todas
as manhãs quero me repetir. De novidades... De novidades.
Quero sorrisos, e abraços, e verdades... e verdades.


Eu quero novamente ser o poema que um dia a gente foi,
fazer um poema de nós dois, e da saudade... e da saudade.




terça-feira, 5 de junho de 2012

Encontros.


A distancia tem sido a maior barreira para corações apaixonados.
A saudade tem sido a maior tortura para olhares desencontrados.
E as decepções tem sido o desafio para amar outra vez.

Sonhos se transformam em pontes, e a espera em motivação.
A vida cria as cenas perfeitas para o amor entrar em ação.
E o amor refaz os encontros que talvez o medo desfez.

Quando o coração apertar, e a saudade doer dentro do peito,
Quando a chuva chorar a tristeza de um acinzentado dia,
E a temperatura gritar alto a minha solidão. Direi dentro de mim:
Choverá outra vez sobre dois corpos abraçados.

Mostrarei que o amor não é esperar a chuva passar,
É ensaiar a felicidade na chuva e estar sempre pronto,
Mostrarei que o amor se repete enquanto eu quiser amar,
E que o amor não se esconde, se prepara para o próximo encontro.

O amor não desiste...