quarta-feira, 13 de junho de 2012

Eu quero poemas outra vez.




Eu quero poemas outra vez, ao acordar em teus braços
e sentir que o tempo parou... e que paramos nele.
Eu quero manhãs de sol, e o sol do teu sorriso
ao me iluminar, e a todo o espaço do lugar... do amor
que a gente teve.


Eu quero a liberdade de amar o teu olhar,
de poder te tocar, e me perder em tua pele.


Eu quero poemas outra vez, depois de uma tarde de chuva
sentado na varanda ao som da nossa canção de amor.
Eu quero ver a juventude partir, dando espaço para as
lembranças que farão morada nos nossos desejos.
Eu quero na boca o beijo, que a gente nunca beijou.


Eu quero olhar teus olhos claros, num sorrir profundo
e raro, que só nós podemos ousar.


Eu quero poemas outra vez, e te acordar depois de um
pesadelo, pra te fazer dormir afagando teus cabelos.
Eu quero poemas outra vez, e dizer no meio da tua
euforia; que te amo, com simplicidade.
Eu quero poemas outra vez. Eu quero a nossa vontade.


Eu quero te colocar uma flor por trás da orelha,
numa tarde sombria ao passear pelo jardim.


Eu quero poemas outra vez. Eu quero pensar em você
e outra vez lembrar de mim.
Quero ser a carta de amor que não te mandei, e todas
as manhãs quero me repetir. De novidades... De novidades.
Quero sorrisos, e abraços, e verdades... e verdades.


Eu quero novamente ser o poema que um dia a gente foi,
fazer um poema de nós dois, e da saudade... e da saudade.




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