Nem sempre o poeta fala do que é seu,
Mas toma como seu, o que lhe compete falar.
Sente saudades sem saber de que,
Chora as verdades, de dores que lhe cabe escrever.
Vê a vida por óticas alheias, sente dores sentidas,
Abre muitas feridas e tem outros sangues em suas veias.
O poeta é um "fingidor" diz a poesia.
Não que finja sentir dor. Mas é que as vezes sente dores,
que lhe são fantasias.
Escreve de mundos, mergulha bem fundo,
navega nos rios da emoção.
O poeta é profundo pois escreve com o coração.
Sorri com a alma, em palavras que acalma o abatido ser.
O poeta a vezes chora por dentro, e é de dentro que
lhe vem os segredos do escrever.
Interiorisar-se é a prece do poeta. Introspecção,
solitude, aprofundar-se é estar sempre alerta.
Fala de amores, de paixão, de saudades. Descreve dores,
desilusão. Descreve verdades.
O poeta é o contraste de um mundo negro sem saída.
É um pregador entre ossos secos, lhes falando de amor...
[...lhes mostrando a vida].
Maravilhoso!
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