quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Da sabia contrariedade.


No palco de toda a controversia humana
há sempre o estrelato de contradizer-se,
de nunca encontrar o absolutismo de minhas verdades absolutas,
de sempre encontrar caminhos que me levam para longe dos meus.
Dos teus. Dos deles.Daqueles caminhos.

Para onde seguir depois de concretizado o suposto absolutismo?
Há na verdade a sede da verdade? Da tua? Da minha? Daquela verdade?

A minha verdade no entanto é nunca ter minha sede saciada.
Minha fome plenamente alimentada. Minhas inquietudes sanadas.
Terei assim a loucura de escolher não estar nunca plenamente feliz?
Mas, e a felicidade? O que seria?
A resposta de poder vive-la a qualquer custo?
A certeza de poder encontra-la depois da infelicidade?

E a infelicidade? a controversia mais apatica da mesma.
A face de uma das facetas de nunca estar plenamente satisfeito.
Com o que tem. Com o que é. Com o que se espera.

Por que quando se fala de felicidade involuntariamente
nos transportamos para o futuro?
E a infelicidade seria sempre a representação do passado?
Sendo assim o que seria o meu presente?
A transição de ambos?

Quando chegarei ao fim dessa viagem?
Quando darei inicio a ela?

O fator mais primitivo primordialmente dito
é de poder priorizar-se acima de todas as proezas?
Ou de poder prioriza-las?

Entre todas as concepções severamente ditas
Onde esta a gloria do palco? na luz do holofort que o-faz brilhar?
No ator que da sentido a ele?
Ou na plateia que o-criou?

A controversia seria plenamente contraditoria
ou a busca da contradição seria a resposta
para continuar na condição de busca-la?

A sabedoria se define no encontro ou no buscar?
Na duvida ou na certeza?
Nesse? Naquele? Na transição de ambos? Ou de nenhum deles?

De fato entre todas a consepções a minha é:
Me diviniso na duvida e me humaniso na certeza.

Concepção minha. Só minha. E de quem as tem.

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