quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Idas e vindas...



De olhar triste e sorriso inexistente a menina sai pelas ruas,
tentando esconder sua real identidade, tentando esquecer a realidade,
Da saudade que seu passado deixou,


Esperando encontrar outra vez, outro amor talvez,
na mesma fonte que um dia secou,


Na inercia da vida, solidão adiquirida, perambulando ela vai,
querendo não ter esperança, na teimosia de aguardar a aliança,
que talvez o tempo não trará mais,


Quanta dor carrega no peito, quanto lixo ela faz questão de carregar,
escondendo-se em seu ficticio mundo perfeito, esquecendo que a vida nos dá o direito de poder se libertar,


Ah, menina tão sozinha, não chora menininha que o amor te encontrará,
deixa o passado para tráz, dele muitas vezes te lembrarás,
mais saiba que ele nunca, jamais a tí voltará,


Ah, menina que sonha sozinha, sonhe muito menininha,
mas corra para teu sonho alcançar,


Não o-entregue nas mãos de ninguém,
Não busque amor de quem não tem,
E encontrarás o amor de quem realmente pode te ofertar,


Eu sei é dificio menina, esquecer o amor de quem não se esqueceu,
É mais facil se alimentar do rancor de ter perdido o amor que um dia foi seu,


Más a vida tem esse vai e vem,
muitas idas e vindas a vida tem,
Quem sabe em uma dessas vindas, tua paixão recolhida desabroche no peito de alguém?



Em homenagem a uma colega de trabalho e amiga na esperança: Joyce Mattos.

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