domingo, 13 de novembro de 2011

Vitrine


Mais um dia nasceu e o sol vem destacar a mesma repetição,
a continua repetição das mesmas coisas descontinuas.

Sistemas vivos e seres mortos transitam pelas ruas para lá e para ca,
homens de platicos e maquinas pensantes continuam seus siclos "construtivos"
enquanto destroem a vida, a existencia, a importancia do nascer do sol,
são pessoas apaticas criadas em viveiros pequenos que não conhecem a liberdade,
que carregam suas algemas pelas ruas e não se importam com a essencia que um dia tiveram,
de serem humanos, não acreditam em seus governos, odeiam seus governantes, tornaram
suas eleições um ritual de altopunição por se deixarem perder pelo sentido das coisas,
carregam suas dores como seus filhos, caminham para um futuro com muitas dores...

Se acham felizes por não chorar, se acham livres por poderem ir onde querem,
Se acham importantes por terem bens, pelo menos mais importante do que quem não tem,

Pobres seres criados em aquarios que ja esqueceram a imensidão do mar,
Livres aves criadas em gaiolas ou sem asas pra voar,
O que lhes da a motivação do despertar?
Pra que começar o dia e seguir o fim?

Quando a vitrine é transparente se pode olhar outras almas e sorrir,
mas uma pelicula de prata sobre o vidro faz o nacisismo nascer,
e assim deixam o cilco seguir,
e assim põe-se o sol para outro dia morrer...

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