quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sede

Tenho sede de amor...
De um amor que as palavras
não podem descrever,
De um certo amor que os poetas
ainda não conseguiram definir...
De um amor que me abrace com
o mais terno abraço,
que consiga entender meu olhar,
de um amor que saiba me amar,
que alivie o meu cansaço.


Preciso de um amor...
Daqueles que não se esquece mais,
De uma amor que compreenda
o meu silêncio...
De um amor que não precise
me dar respostas, mas que
ame as minhas perguntas...
De um amor que traga meu
lirismo de volta,
que me prenda ao coração,
que me solta...


Tenho sede desse amor...
E quem me dera saber onde se esconde,
em que peito pulsa,
em que alma bate...
Quero esse amor,
tanto como quero o ar,
tanto como o posso sentir,
tanto quanto o posso amar.


Tenho sede de amor...
De um amor que me traga flores
na primavera,
que me aqueça no inverno.
De um amor que mude o meu olhar,
que me faça me sentir onde estou,
de um amor que vague por mundos,
que me encontre lá no fundo,
e que possa me levar...


Tenho sede de amor...
de sentir...
de amar...


 

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