terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Insonia.



Café, saudade e papeis me acompanham a noite,
na solidão dos meus pensamentos vago sozinho,
insistindo em dormir em paz, quando sei que não posso,
mas amanhã será outro dia, quem sabe me liberto.


Todas as noites são iguais,
todas as noites eu morro um pouco mais,
mas quem sabe amanhã me liberto.


Palavras gritantes aterrorizam meus papeis,
frases feitas,
rimas suspeitas,
versos cruéis.


Todas as noites são assim,
Todas as noites morro um pouco em mim,
mas quem sabe amanhã  te deixe ir.


Um comentário:

  1. Oi! Vim retribuir a visita no meu blog, finalmente tirei um tempo!
    Gostei muito do teu poema...
    Talvez pior que a insônia seja a alma que dorme... dorme sempre... e não acorda para a vida. Algumas pessoas são só pessoas, não almas. Precisamos de mais almas no breu.
    Brigada pelos elogios ao meu livro!
    Beijos,
    Leila.
    www.leilakruger.com.br

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