quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brisa


Um suspiro... e uma ponte sobre a lucidez
-sonho acordado- de outros outonos e outros setembros.
Ah, quem dera, quem dera!
De novo outono ou primavera!
...E manhãs aveludadas de teu ventre em pele nua,
Quem dera ser tua,
como em outros ventos que nos lambiam a meia tarde,
mas a verdade é que o tempo passa,
o fogo se acaba em fumaça,
e até o nosso, que em mim ardia
virou suspiro na tarde meia,
virou palha que se incendeia
e sumiu na ventania...


 

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