segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Memória.



Minhas entranhas inibem meus prantos,
Num contido lamentar, em tantos
prantos que em todo canto
fervilho eu.

Minhas mãos mancham meus mantos,
E sangro tanto,
Sangue não santo,
Que de mim verteu.

Compulsoriamente fervilham meus olhos
vertentes de dor
No meu desamor
que à tanto me alui

Sangro e lembro
do tempo que eu não tinha razão
quando não era só solidão
Do homem/menino que um dia eu fui.

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